segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Caso Anhanguera Educacional




CASE ANHANGUERA EDUCACIONAL


A educação vai à bolsa de valores e poucos setores têm se transformado tanto no Brasil quanto o de ensino superior privado. O sinal claro disso é a recente entrada das universidades na bolsa de valores. O Anhanguera passou de dezessete para quarenta e sete instituições em pouco mais de um ano. Foi o grupo que mais deu certo e o valor das ações já cresceu 50%.


Trata-se ainda de um caso emblemático da profissionalização pela qual passam as universidades. O presidente do grupo o professor de matemática Antonio Carbonari Netto, resolveu abrir sua primeira faculdade no interior de São Paulo baseado numa intuição. O ingresso das faculdades no mercado de capitais provoca uma mudança fundamental na condução desse tipo de negocio do país e também pode representar um avanço para os alunos.


A experiência brasileira aponta para vários tipos de ganhos como: mensalidades mais baixas, avanços na infra estrutura e melhora do ensino. Ao abrirem o capital, as universidades juntam dinheiro para esparramar-se por vários endereços e logo se transformam em redes de ensino. Para certas faculdades, a entrada na bolsa acaba tendo ainda impacto positivo no nível do ensino e uma das razoes são os ganhos de escala, por isso que Kroton investiu alto na contratação de uma equipe de especialistas em diversas áreas, com a missão de elaborar um plano pedagógico.


A experiência de entrar na bolsa nem sempre é fácil, especialmente para um setor tão pouco profissionalizado, os grupos precisam apresentar três anos de contas auditadas, um conselho de administração e metas bem definidas de expansão.


A Estácio de Sá, o maior grupo de ensino superior do país, passou por maus momentos depois que entrou na bolsa devido a falta de planejamento. Ocorre hoje no Brasil um fenômeno que teve inicio nos Estados Unidos, na década de 90, quando grupos de ensino abriram capital na bolsa, motivados pela expansão num nicho até então pouco explorado: o ensino universitário para gente mais velha, que deu certo.


O grupo americano Laureate foi o primeiro a se tornar sócio de uma universidade brasileira a Anhembi Morumbi, em 2005. A educação no Brasil se tornou não apenas um bom negócio, mas um negócio diferente.

2 comentários:

  1. Infelismente o que se vê hoje no Brasil, são milhares de pessoas que não conseguem estudar por falta de grana para pagar a faculdade. Precisamos mesmo de mensalidades mais baixas e melhoria do ensino. São poucas as universidades publicas e estamos torcendo para que todas consigam entrar na bolsa e se espalhar rapidamente pelo país. Precisamos de mais educação!!!

    ResponderExcluir
  2. Conclusao:
    A educação vai a bolsa de Valores

    O mundo esta cada vez mais competitivo, cabe ao capital intelectual, gerir o conhecimento que adquiriu para achar o diferencial para que a organização se sobressaia.
    As universidades estão se deparando com as mudanças e tem que acompanhá-las, para isto estão entrando na bolsa de valores, para expandir suas universidades, com seu crescimento ela ganha um poder de barganha, podendo assim adquirir itens a universidades a baixo custo, proporcionando assim uma menor mensalidade, atingindo um numero maior de alunos. O ser humano tem que estar atento as tendências no mercado, procurando sempre segui-las e sobressair a elas, pois cabe a ele a inovação dos processos existentes.

    ResponderExcluir